Há coisas de que se gosta porque nos enchem os sentidos, há outras de que gostamos porque a beleza está na sua simplicidade desarmante, e, apesar de simples, são de uma riqueza preenchedora.
Bob Dylan mostrou que não é preciso ter uma grande voz para cantar bem. A bem dizer, a voz não é o que mais interessa na música de Bob Dylan, mas sim a sua capacidade de pôr muita coisa numa forma simples. Não são precisos arranjos nem grandes arrumações: a beleza está toda na simplicidade, ou, como diz uma amiga minha, as melhores essências estão nos frascos mais pequenos.
Com uma produção assim, Dylan chegou a referência incontornável da música, não só da folk e do rock, mas de uma ideia universal de música. Fez-se homenzinho a ouvir a prodigiosa música americana das raízes, como o folk e o blues. Saiu Robert Zimmerman do seu Minnesota natal numa mota com destino a Chicago mas a meio decidiu cortar caminho para Nova Iorque, porque aí estava o seu ídolo Woody Gunthrie internado no Brooklyn State Hospital com uma doença incapacitante e Bob queria visitar o mestre. O testemunho foi passado.
Aí fez-se Bob Dylan, em homenagem ao poeta Dylan Thomas, e o mundo ganhou mais um.
Os três álbuns que editou entre 1963 e 1965 foram logo considerados dos mais importantes e influentes da música americana
Às vezes dá-me para ouvir algumas músicas até à exaustão. A última foi o Hallelujah de Leonard Cohen, na versão de Rufus Wainwright. Agora é Just Like a Woman, de Dylan. Veio-me porque o vi interpretá-la num DVD do Concerto pelo Bangladesh promovido em 1971 pelo ex-Beatle George Harrison, em casa de um amigo meu assim celebrava o se 51.º aniversário, e nisto de música ensina a muita gente. E com as músicas em estilo de prece de Bob Dylan, ainda hoje cheias de actualidade, também se aprende muito. Sobre tudo.
Bob Dylan mostrou que não é preciso ter uma grande voz para cantar bem. A bem dizer, a voz não é o que mais interessa na música de Bob Dylan, mas sim a sua capacidade de pôr muita coisa numa forma simples. Não são precisos arranjos nem grandes arrumações: a beleza está toda na simplicidade, ou, como diz uma amiga minha, as melhores essências estão nos frascos mais pequenos.
Com uma produção assim, Dylan chegou a referência incontornável da música, não só da folk e do rock, mas de uma ideia universal de música. Fez-se homenzinho a ouvir a prodigiosa música americana das raízes, como o folk e o blues. Saiu Robert Zimmerman do seu Minnesota natal numa mota com destino a Chicago mas a meio decidiu cortar caminho para Nova Iorque, porque aí estava o seu ídolo Woody Gunthrie internado no Brooklyn State Hospital com uma doença incapacitante e Bob queria visitar o mestre. O testemunho foi passado.
Aí fez-se Bob Dylan, em homenagem ao poeta Dylan Thomas, e o mundo ganhou mais um.
Os três álbuns que editou entre 1963 e 1965 foram logo considerados dos mais importantes e influentes da música americana
Às vezes dá-me para ouvir algumas músicas até à exaustão. A última foi o Hallelujah de Leonard Cohen, na versão de Rufus Wainwright. Agora é Just Like a Woman, de Dylan. Veio-me porque o vi interpretá-la num DVD do Concerto pelo Bangladesh promovido em 1971 pelo ex-Beatle George Harrison, em casa de um amigo meu assim celebrava o se 51.º aniversário, e nisto de música ensina a muita gente. E com as músicas em estilo de prece de Bob Dylan, ainda hoje cheias de actualidade, também se aprende muito. Sobre tudo.
2 comentários:
Não te esqueças de ouvir o Hallelujah na versão de Jeff Buckley. É igualmente fabulosa.
Eu sei, também gosto, até é melhor que esta, mas esta tem qualquer coisa que não dá para explicar
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